Santa Bárbara viveu na cidade de Izmit (então Nicodémia), na atual Turquia, nos séculos III e IV. Ainda jovem, foi condenada à morte pelo governador da cidade, tendo-se o seu pai oferecido para ser o executor.
Foi torturada, mutilada e decapitada pelo seu próprio pai, por se recusar a deixar de ser cristã, mas, logo que a cabeça rolou pelo chão, o seu pai assassino foi fulminado por um raio e reduzido a cinzas.
A veneração da mártir Santa Bárbara internacionalizou-se como protetora contra trovoadas e tempestades, advogada da boa morte e ainda padroeira de artilheiros, mineiros, arquitetos e bombeiros. As suas relíquias podem ser veneradas na Catedral de S. Valdomiro, em Kiev (na Ucrânia).
O culto a Santa Bárbara tem há séculos uma força especial no Azinhal.
Até meados do séc. XX, eram bastantes as meninas batizadas no Azinhal com o nome de Bárbara, tantas que até tornam difíceis determinadas pesquisas de genealogia.
A toponímia da aldeia reserva-lhe duas referências: a Rua de Santa Bárbara (que dá acesso à Escola, à Igreja e ao Cemitério)…
…e o Largo de Santa Bárbara (para onde era virada a fachada da antiga Escola Primária, atual sede da Junta de Freguesia).
É nesse Largo de Santa Bárbara que existe um humilde monumento em honra de Santa Bárbara.
Uma pequena imagem de Santa Bárbara percorre anualmente em procissão algumas ruas da aldeia…
…e há até quem tenha sobre a sua porta um painel de azulejos alusivo à santa.
9 Dezembro 2013 às 4:09 pm |
Muitos parabéns pelo post dedicado a Santa Bárbara.
Esta Santa era muito lembrada pelo povo em ocasiões de trovoadas mas não conheço outro caso em que uma sua imagem saia em procissão, além de Azinhal, Grândola, Ligares, Paçoinhos e Ribeira Grande.
12 Dezembro 2013 às 11:59 pm |
Excelente post